segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um passo frágil

Eu bambeei, mas não cair.
Tomei um topada, porém eu não cair.
Realmente é muito triste minha situação.
No entanto, não esqueço como era antes de tudo isso.
Espere um momento...
Não era pior do que agora.
Agora eu sinto dor na alma e na cabeça
Agora eu não tenho rumo e nem lugar.
E então o que me adiantou alguns copos de cerveja?
E então o que me adiantou algumas horas na porta do bar?
Tremenda burrice a minha.
E essa dor que não acaba e nem me acaba.
E esse desejo contínuo de gritar.
Ah, minha filha .....
Ah, minha pequena filha...
Por que teve mesmo que ir embora?

2 comentários:

  1. Joyce, mantenha-se firme: em pé. Não caia.

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  2. Tem coisas que não há como explicar. ir embora é não ser visto, mas não se deixa de existir. isso é o duro da coisa. Fica apenas a poesia...
    bjs

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